sábado, 10 de outubro de 2009

A relatividade do tempo



A minha alma vagueia na solidão do meu corpo.
Serás ainda meu?
Serei ainda tua?
Será que ainda me conheces quando nem eu nem os outros me reconhecem?
Será por isso que tantas vezes me ignoras?
Sinto-me sozinha e no entanto sinto que não vivo sem ti.
Talvez um dia me compreendas; talvez um dia me compreendam; talvez um dia eu me compreenda e a minha alma deixe de vaguear sozinha e comece a ser acompanhada pelo meu corpo, quem sabe por ti.
Mas onde estás? O que fazes?
Constarei da tua lista de prioridades? No início? No fim? Tu sabes, tenho saudades.

Sem comentários:

Enviar um comentário